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domingo, 24 de novembro de 2013

Um pouco sobre a arte do relacionamento entre pais e filhos.
Boa leitura!

"Quando se faz a pergunta de como é a relação de pais e filhos vem logo ao pensamento a palavra conflito entre gerações, como evidencia Osorio (2002) não há como evitar conflitos no convívio humano. O que pode ser feito é reduzir ao mínimo possível as tensões existentes entre pais e filhos porque ambos têm direitos e deveres:
Essas tensões poderão ser abrandadas na medida em que os pais deixem de usar os filhos como instrumentos de suas realizações pessoais e estes, por sua vez, possam compreender que são a consciência viva da finitude de seus pais, ou seja, que o simples fato de estarem se tornando adultos comprova a inevitabilidade da velhice e morte dos pais, o que gera neles intensas e nem sempre reconhecidas ansiedades existências [...] (OSORIO, 2002 p. 83).
Quando há uma boa relação entre pai e filho não vai existir nenhuma relação de domínio e sim de responsabilidades quando necessário. Os filhos são seres com identidade própria, ou seja, com vontade própria, eles têm uma cota de livre-arbítrio que foge do controle e manipulação dos pais, assim estes (pais) não podem se responsabilizar por todos seus atos, pensamentos ou modo de sentir. Outro fator presente na relação pai e filho é o de culpa, e os pais de hoje em pleno século XXI, estão tentando se livrar dessa culpa institucionalizada pela geração anterior que dizia que o elemento para formação do caráter filial lhes seria a culpabilidade pelas suas atitudes e ações (Iibd., 2002).
[...] ao se declararem culpados pelo que está acontecendo aos filhos, ou até pelo que lhes possa acontecer no futuro, em nada os pais estão ajudando os filhos nas suas agruras evolutivas, cuja responsabilidade é dos próprios filhos tanto quanto dos pais e da sociedade. Da própria vida, enfim, com todas as vicissitudes que lhe são inerentes. A culpa paralisa. Pais culpados geralmente deixam de funcionar como adequados recipientes para as ansiedades dos filhos; acabam por incrementar suas sensações de confusão e desamparo antes às dificuldades de seu momento evolutivo (OSORIO, 2002, p. 85).
Os filhos podem ter dificuldades evolutivas para alcançar a maturidade, quando os próprios pais não conseguem fazer a ponte entre mostrar ao mundo o filho que gerou (cresça) e a perda do controle de seus destinos (não cresça). Muitos pais sentem-se angustiados pelo crescimento dos filhos em uma sociedade cercada de famílias em conflitos, disfunção político-econômicas, guerras e outros fatores que geram insegurança, e isso faz com que os filhos não possam exercer as ditas funções adultas (IBID., 2002).

As diversas condições que os pais são expostos diante dos filhos, demonstram que estes nunca serão perfeitos e nem os filhos serão perfeitos, porque na verdade perfeição não existe e depois sempre vai aparecer alguém para apontar as falhas, os erros. Para tanto os pais devem estar preparados, porque as suas dificuldades serão mostradas pelos próprios filhos (ROSSET, 2003).

Ser pai ideal e mãe ideal é uma empreitada impossível, pois todos os pais deixam a desejar de alguma maneira. Mas ainda assim é possível existir uma troca, quando se ensina se aprende e enquanto se aprende se ensina. Portanto os pais devem estar preparados para alguma situação atípica no seio familiar e não pensar que essas situações poderão desestabilizar a família, mas poderá ocorrer um crescimento mútuo."

Fonte: http://artigos.psicologado.com/psicologia-geral/sexualidade/pais-com-filho-a-homossexual-e-agora-como-lidar-com-isso#ixzz2lZilWwkZ
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