Minha foto
Através de um ambiente de escuta, acolhimento e respeito, o IntegraSER tem como missão a promoção e restauração da saúde através do trabalho terapêutico clínico que irá auxiliar nos processos de autoconhecimento e equilíbrio emocional na relação consigo mesmo, com os outros e com o mundo. O IntegraSER oferece a você serviços de psicoterapia individual e em grupo de adultos, adolescente e idosos, ludoterapia (em caso de crianças e pre-adolescentes), aconselhamento psicológico, palestras temáticas, orientação de pais, orientação vocacional e profissional, psicoterapia de apoio em situações de luto e em casos de estresse pós-traumático, auxilio durante a gravidez, parto e puerpério, acompanhamento psicológico a dependentes químicos (tabagismo, alcoolismo, drogas), dificuldades nos relacionamentos afetivos, ansiedade, transtornos alimentares, questões sexuais, depressão, fobia, transtornos de conduta, doenças psicossomáticas, problemas de aprendizagem, auto-estima, humor, crises de transição (adolescência, maturidade, envelhecimento), entre outros.

sexta-feira, 19 de abril de 2013

Mudanças. Como você lida com elas?



Uma vez que a vida trata-se de uma sucessão de ciclos, mudanças são inevitáveis ao longo da existência, sejam elas emocionais, físicas, sociais, comportamentais, financeiras, familiares e ate mesmo culturais. As necessidades e focos ao longo desse processo vital mudam naturalmente (como por exemplo, a passagem da infância para a adolescência), mas por que "essa idéia" de mudança muitas vezes desperta angustia, medo e ansiedade? Novo emprego? Término relacionamento? A chegada de um filho(a)? Obtenção de novos hábitos? Morte de um ente querido? Mudança de período escolar?

Mudanças, desejáveis ou não, são inevitáveis durante toda a vida. Mas podemos optar entre viver estas mudanças, buscando aprender mais sobre nós mesmos, ou sermos vividos por ela. E você, o que pensa e como se sente a respeito?

Para enriquecer mais esta reflexão, disponibilizamos trechos do artigo da Psicoterapeuta Adriana Dal-Rai publicado na Revista Psicologia Corporal nº 02, 1999.

O Integra SER agradece a preferência!


"A experiência de mudança gera, na maioria das vezes, muita excitação. Algumas mudanças ocorrem sem serem planejadas ou desejadas, de uma maneira inesperada ou como uma necessidade (como o próprio crescimento: criança, adolescente, adulto...) É uma experiência de desorganização que pode ser vivenciada por muitas pessoas como algo esmagador de sua própria identidade. Alguns se assustam, lutam contra ela, tentam ignorá-la, sabotá-la. Outros a vivenciam como bem-vinda e buscam descobrir o que ela proporciona de novo, experimentam esse momento de transição. Na experiência da clínica, muitas pessoas vêm com o desejo, com a necessidade de mudança: querem mudar um jeito de estar no mundo, de se relacionar com determinadas pessoas, de pensar daquela maneira.... Realmente, muitas vezes, determinados modos de funcionar já não são mais eficientes para aquela pessoa, seja porque simplesmente não servem mais, seja porque a fazem sofrer ou lhe causam muito estresse devido ao empenho de tentar se manter de uma maneira que hoje lhe é insustentável. A questão é que uma forma antiga não dá mais conta das intensidades desta pessoa no mundo e pode inviabilizar seu crescimento. No entanto, junto com o desejo de mudança, há um medo que o acompanha. É inevitável que mudanças ocorram na nossa vida. As nossas necessidades, focos de desejo, modos de nos relacionar, formas de pensar, sentir, agir, expressar-se, objetivos, projetos, prioridades, tudo isso muda, é certo que sim. Mas então por que isso nos dá medo? Mas realidade não é bem assim! O que gera muito medo na mudança é que geralmente as pessoas percebem somente aquilo que está desaparecendo, "desmanchando" e não percebem o que está sendo (*ou poderá ser) construído, gerado. "A partir do viver a vida como processo (*um continuo de mudanças!) , ganhamos acesso a gestar nossas vidas, não como escravos ou vítimas, mas como desbravadores".

(*) grifos do Itegra SER

terça-feira, 2 de abril de 2013

Conectado ou Desconectado de Si-Mesmo? O uso e a dependência da internet.



Estar conectado faz parte da maioria das escolas, do trabalho e principalmente do cotidiano de famílias da nossa contemporaneidade, no entanto, como diferenciar se esta “mania mundial” é saudável ou tem se tornado patológica? Saiba mais a respeito dessa temática lendo trechos selecionados pelo Integra SER de um artigo publicado no guia “Educar para Crescer”. Boa leitura e ótimas reflexões!

Estimamos que 10% dos usuários da internet já tenham se tornado dependentes".  analisa o psicólogo Cristiano Nabuco de Abreu, coordenador do programa de Dependentes em Internet do Hospital das Clínicas, em São Paulo. "Desses, 3% são jovens de até 16 anos", completa o psiquiatra infantil Fábio Barbirato, do Rio de Janeiro. 

Afinal, qual é a linha entre o normal e a doença quando o assunto é internet? Quais são os sintomas que identificam a dependência? Como tratar? Confira a seguir as dicas dos especialistas:

16 sintomas:

1. Ter mais de cinco amigos virtuais, que você simplesmente não conhece pessoalmente;
2. Exclusão. Antes, vários amigos ligavam para você querendo conversar. Agora, isso é bem raro; 
3. Ficar irritado quando está há mais de uma hora sem internet;
4. Evitar sair de casa se for para ir a lugares sem computador;
5. Só falar e saber de games da web, redes sociais e "pessoas virtuais";
6. Mentir a respeito do tempo que costuma passar conectado;
7. Ir mal na escola por conta do computador - as notas baixas começaram desde que passei a usar mais a internet;
8. Desobedecer os pais quando eles o mandam sair do computador - geralmente meus pais enchem o meu saco para eu sair do computador e a cada dia insistem mais;
9. Não ter motivação para fazer nada que não tenha a ver com o computador ou com a internet;
10. Estar com a autoestima bem baixa;
11. Ter se tornado um adolescente caseiro e solitário;
12. Sempre se negar a fazer as coisas que antes lhe davam muito prazer;
13. Se sentir triste, ansioso ou deprimido na maior parte do tempo;
14. Ir à lan houses como se esse fosse o principal passeio ou atividade do seu dia; inclusive gasta muito dinheiro com isso;
15. Já ter passado mais de 10 horas online em um único dia.
16. Já deu prejuízo para os seus pais ou já comprometeu mais da metade da mesada para pagar as contas da lan house;

Apresentar um a quatro sintomas não significa necessariamente ser viciado, apenas indica que é preciso se controlar com relação ao acesso à internet. Afinal, você pode estar começando a se prejudicar pelo excesso de tempo conectado. 

Se você tiver mais de quatro sintomas e estes forem frequentes, a melhor coisa é procurar um especialista na área de dependência, como um psicólogo ou psiquiatra. Em casa, tente novos hábitos, novas atividades, como praticar esportes durante à tarde e estipular um tempo para usar o computador. Também procure não se isolar, trancando-se no quarto só para falar com seus "amigos virtuais". "Nesse caso, o ideal é que o computador fique em um lugar de passagem dos moradores da casa, e não no quarto onde o jovem fica sozinho com o equipamento", indica o psicólogo Cristiano Nabuco de Abreu.

Integra SER -  Psicologia a serviço da Vida.